Espectáculo original de palavra dita com textos de vários autores portugueses, seleccionados e adaptados por Capicua para declamar em base musical composta por Pedro Geraldes. A temática do concerto gira em torno da presença da água nos quotidianos; sobre a presença do elemento água, nas suas diferentes dimensões (mar, rio, chuva, fontes ou neblina) na vida individual e nos espaços colectivos. A base musical é construída tendo como matéria-prima paisagens sonoras, gravadas em espaço urbano (nomeadamente em Lisboa) e noutros espaços em que os diferentes sons da água sejam predominantes; estas gravações serão transformadas em música para criar o ambiente que servirá de base para a declamação. Autoria e interpretação: Capicua (selecção, adaptação e declamação de textos de vários autores portugueses) Música e arranjos: Pedro Geraldes Imagem/ desenho em tempo real: João Alexandrino aka JAS Produção SLTM para o Temps d’Images Lisboa Read More
Certain types of deluge, such as floods or tsunamis, replicating extensive Biblical places, sometimes, and similarly, affect the pacified order on the terrestrial surface and, exhausted of its pillage, abandon the loot in a particularly dramatic way, leaving an improvised Pangea of debris in the place of a prior order. We can imagine that an evil from Atlantis invades the land from time to time. That aftermath is the disturbed order, a creation of the natural, an unrestrained impulse of Poseidon receiving his powers from Gaia, retreating himself from the occasional rape with the terrestrial mouthpiece, trespassing the prior order and bequeathing its elements as remains. A new order imposed itself after all: the juxtaposed order of the invader element, which has left groaning its assaulted body, as after an imposed copulation. A first possible impression for a visitant of JAS’ work, similarly, is that of a dilution on the canvas, a type of bleached deluge that, in an overlapped way, removed a former pictorial existence, placing a type of aftermath in its place. This way, among fishes and debris, we’re confronted with an inscription of an unused and diluvial order in a poriferous order of the emptiness. The angiology […] Read More
“Underwater surge na sequência dos registos sobre “Viajantes enfeitiçados”. São registos de caminhos que se consomem deixando lugares mais vazios impostos por mim numa espécie de dilúvios. Somos detritos, impressões… somos raízes á espera de ordens insólitas, quase como escravos, submersos na garganta do tempo. Neste conjunto de obras pretendo manter o que para mim se pode tornar olvidável. Read More