Solo exhibition | LE PLAISIR DE L’IMAGE | Galerie Chauvy [PARIS]

Nuno Júdice, Le plaisir de l’image, João Alexandrino dit JAS, 1er – 29 avril 2023

Quand on regarde le travail de JAS, la première impression est immédiate : toutes ces images ont quelque chose à dire. C’est le plus important dans une œuvre d’art. Voir, interroger, parler : ce sont les moments qui font de nous plus que spectateurs et nous rendent, nous-mêmes, partie de ce procès de création où celui qui regarde ne se limite à passer, indifférent, et au contraire, s’arrête et pose la question autour de cette inquiétude, pas nécessairement négative, qui oblige à chercher dans la mémoire les souvenirs d’où pourra naître une réponse, qui ne sera jamais définitive, sur ce qui cause ce sentiment.

Et tout se croise dans ces souvenirs : un peu de natures mortes, la mythologie, les visages, des traits classiques et aussi un hommage à l’art africain des masques, le serpent et Ève avec une expression presque surréelle, tout cela, entre autres référents, nous donne les indices d’une recherche de de sens qu’on ne trouve que dans l’assemblage de ces éléments qu’on pourrait associer à un collage immanent à la création elle-même. On pourrait parler d’un collage de citations, mais il s’agit d’une base de travail que, devant cet ensemble, gagne une harmonie possible par ce qui n’est, finalement, qu’une recherche de perfection dans une totalité qui nous est présentée à travers ses fragments.

Un esprit littéraire peut parler du minotaure, de la Bible, de la sirène, des masques, tout comme un esthète ferait recours à des hommages à Picasso, au cubisme, aux peintres flamands ; et tout cela résulte de ce vaste tableau où on trouve une imagination baroque qui est allégée par ce dessin en même temps fin et précis qui essaie de ne rien nous cacher d’un plaisir de l’invention qui assimile toutes ces sources d’une scène qui s’ouvre à ce jeu entre plusieurs époques et cultures.

Et c’est le mot plaisir qui parcourt cet espace qui nous est devenu si familier, de par son étrangeté même, où on peut découvrir l’âme cachée du désir de créer et d’imaginer que l’œuvre de JAS nous révèle. C’est le motif qui nous fait arrêter le pas et le regard à chacun de ses travaux, et nous fait vivre chaque instant de son invention..

Nuno Judice in : Le plaisir de l’image, João Alexandrino dit JAS, exposition particulière, Galerie Chauvy, Paris, 1er- 29.04.2023

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“Eu Vim Para Ver a Terra: viagens com Maria Ondina Braga” é um evento performativo e interartístico concebido no âmbito das Comemorações do Centenário da escritora portuguesa mais cosmopolita do século XX, nascida em Braga, a 13 de Janeiro de 1922. Através do diálogo entre a palavra de Maria Ondina Braga com os sons do piano de Luís Pipa, a pipa de Lu Yanan, as atmosferas luminosas de Mariana Figueroa e as imagens contruídas em tempo real pelo artista plástico João Alexandrino (JAS), o espetador é convidado a viajar por diferentes geografias, culturas, ambientes, emoções e sonoridades, acompanhando a escritora no seu percurso pelo mundo.No espetáculo/performance EU VIM PARA VER A TERRA pode ser escutada em estreia absoluta uma composição do pianista e compositor Luís Pipa que incluirá uma fantasia sobre duas peças designadas assim mesmo, ONDINE, de Debussy e Ravel, numa das etapas da viagem pela Terra de Ondina. ONDINA, para piano solo, está dividida em cinco andamentos: o primeiro, evoca a atmosfera e os sinos de Braga, a cidade natal de Ondina; o segundo inicia com determinação uma viagem por desconhecidos caminhos que, no terceiro, conduzem aos mistérios do Oriente e ao esplendor e rudeza de África; o […] Read more
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Orquestra Sinfónica Artave Direção: Cesário Costa Comentários: Jorge Castro Ribeiro Design multimédia: Sara Botelho João Alexandrino aka JAS: desenho em tempo real A Menina do Mar é um dos livros para crianças mais conhecidos de Sophia de Mello Breyner Andresen. Escrito em 1958, este conto foi musicado por Fernando Lopes-Graça, em 1961, e faz parte do Plano Nacional de Leitura. Tendo a praia como cenário, revela-nos uma história de amizade entre um rapaz e a Menina do Mar. O concerto terá a música da Orquestra Sinfónica Artave e desenho em tempo real de João Alexandrino aka JAS. Nesta sessão descontraída para miúdos e graúdos, o musicólogo Jorge Castro Ribeiro vai contar ao público todas as curiosidades sobre as obras musicais, abrilhantadas pelo design multimédia de Sara Botelho. Há ainda um quizz musical imediatamente antes do concerto para os espectadores. Introduzidos em Portugal pelo Coliseu Porto Ageas em 2005, nas nove temporadas realizadas até 2014 os Concertos Promenade atraíram mais de 130 mil espectadores. A nova versão 2.0 recuperou os mesmos objetivos com que foram criados: proporcionar uma experiência lúdica às famílias através da descoberta dos segredos e das curiosidades de um repertório eclético, ficou marcada pela aposta no cruzamento da […] Read more
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