Teatro Aveirense Sexta, 17 de Fevereiro de 2017 | 21:30 Espectáculo original de palavra dita com textos de vários autores portugueses, seleccionados e adaptados por Capicua para declamar em base musical composta por Pedro Geraldes dos Linda Martini. A temática do concerto gira em torno da presença da água nos quotidianos; sobre a presença do elemento água, nas suas diferentes dimensões (mar, rio, chuva, fontes ou neblina) na vida individual e nos espaços colectivos. A base musical é construída tendo como matéria-prima paisagens sonoras, gravadas em espaço urbano (nomeadamente em Lisboa) e noutros espaços em que os diferentes sons da água sejam predominantes; estas gravações serão transformadas em música para criar o ambiente que servirá de base para a declamação. A esta simbiose junta-se o Artista Plástico João Alexandrino aka JAS, que desenha em tempo real as palavras e os sons narrados em areia. Autoria e interpretação: Capicua (selecção, adaptação e declamação de textos de vários autores portugueses)Música e arranjos: Pedro Geraldes Imagem/ desenho em tempo real: João Alexandrino aka JAS Produção SLTM para o Temps d’Images Lisboa Read More
A Fábrica das artes abre a sua programação 2016/17 com a 7.a Edição do Big Bang – Festival de música e Aventura para um público Jovem. o big bang parte de uma iniciativa da Zonzo Compagnie. É um projeto internacional que integra oito instituições culturais de sete países europeus e que conta com o apoio do Programa Europa Criativa. Continuará o caminho que vem a fazer com os seus parceiros no sentido da partilha, da reflexão, da vontade de criar, de trocar e de impulsionar projetos musicais para crianças na Europa. A areia nunca cai no mesmo sítio leva-nos pelas músicas de Debussy e de Milhaud através da ilustração executada ao vivo em areia. Este concerto é um verdadeiro convite à imaginação e à inspiração humanas. Debussy, inspirando-se no poema de Mallarmé, retrata um fauno. nas suas danças sagrada e profana para harpa, um dos mais antigos instrumentos do mundo, o nosso espírito emociona-se e, com Milhaud, somos levados para outra dimensão da dança, o tango, inspirada na música do brasil. na interação com o artista plástico JaS, a música passa a ser uma espécie de partitura do desenho em areia realizado ao vivo. aqui, a maestrina rege tanto a orquestra […] Read More
Dissonhâncias: De um profundo sono ergui meus gritos As obras aqui apresentadas por JAS respondem a um nome que as (des)integra: dissonâncias. Este substantivo, tendencialmente aplicado a coisas com sons, é especialmente apto a propor-nos não apenas uma adivinhada desarmonia no interior de cada peça, pressentindo a esse respeito também uma desarmonia do conjunto em que se insere, como também uma desarmonia, quando não uma instabilidade, no âmago do seu medium de eleição: a arte pictórica. Na verdade, resulta mais ou menos evidente uma certa miscigenação de técnicas e suportes na obra de JAS. Suspeitamos aliás que a sua pintura está impregnada de vícios escultóricos, gráficos, em que a colagem e a assemblage se intercalam e cooptam numa espécie de dança de técnicas e maneirismos. Esta instabilidade fala-nos de uma profusão material nas possibilidades do artista mas também de um desassossego. A metáfora da dança parece ser particularmente operativa. É como se uma certa instabilidade e o (des)acordo das técnicas e suportes tomasse conta do conjunto, concorrendo para uma promiscuidade que é em si a unidade integral e inalienável do que se entendeu mostrar. Mostrar é o último acto do artista. Ao mostrar não só ele executa uma sentença de completude […] Read More
“Creator and destroyer vs landscape” by João Alexandrino aka JAS Solo exhibition Opening_ March 4 In display_ March 4 to May 1 | 2016 Museu Municipal de Resende Rua Dr. Amadeu Sargaço 4660-238 Resende Read More
“Creator and destroyer vs landscape” by João Alexandrino aka JAS | solo exhibition | Opening_ March 4 | In display_ March 4 to May 1 | 2016 Museu Municipal de Resende | Rua Dr. Amadeu Sargaço | 4660-238 Resende Creator and destroyer vs landscape: um nado-morto Há na génese da criação de JAS um aproveitamento de um tipo de devastação já anunciada anteriormente, concretamente no caso do seu ciclo diluviano “Underwater”. Falar-se de génese no caso de uma operação de reconstrução plástica de materiais torturados pelo tempo é particularmente eficaz quando tal cosmética criativa dá lugar a um novo-velho. No tempo parece, aliás, residir a chave para a leitura deste grupo de uma isonomia bastante monástica, como se a cada passagem das peças do seu políptico uma deslocação temporal se afigurasse, tão sensível e ligeira como as marcas de um envelhecimento diminuto num rosto humano. Há, precisamente, uma relação estreita entre pobreza e senescência, no sentido em que os materiais pobres revelam as marcas abertas de uma exposição mais vulnerável à passagem do tempo. Os materiais de JAS são deste modo a exposição clara a uma doença: a doença do tempo. É como se um tipo de progéria em arte estivesse por detrás […] Read More
Sessão centrada na poesia de Maria do Rosário Pedreira, que conversará com o Manuel Carvalho, jornalista do jornal “Público”. Poemas inéditos da poeta convidada, escritos a partir de manchetes de jornais. Alguns temas que serão abordados: CRISE TRAZ ANTIGAS PROSTITUTAS PARA A RUA; DISPARAM TEMPOS DE ESPERA PARA CONSULTAS E CIRURGIAS; CRISE ECONÓMICA FAZ AUMENTAR VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA MULHERES; CRISE AFETA APETITE SEXUAL DOS PORTUGUESES; e muitas outras manchetes… A sessão incorporará ainda outros momentos, protagonizados por Sérgio Godinho (músico convidado), Pedro Lamares, Cristiana Sabino e a própria autora (leituras), João Alexandrino aka JAS (imagem), e a Erva Daninha (novo circo), que apresenta “Fio Prumo”, com dois manipuladores. QUI 31 MAR ⁄ 22H00 | Teatro Municipal do Porto – AUDITÓRIO • CAMPO ALEGRE | 7,50 EUR • M/12 Link –for more information click here Read More
Espectáculo original de palavra dita com textos de vários autores portugueses, seleccionados e adaptados por Capicua para declamar em base musical composta por Pedro Geraldes. A temática do concerto gira em torno da presença da água nos quotidianos; sobre a presença do elemento água, nas suas diferentes dimensões (mar, rio, chuva, fontes ou neblina) na vida individual e nos espaços colectivos. A base musical é construída tendo como matéria-prima paisagens sonoras, gravadas em espaço urbano (nomeadamente em Lisboa) e noutros espaços em que os diferentes sons da água sejam predominantes; estas gravações serão transformadas em música para criar o ambiente que servirá de base para a declamação. Autoria e interpretação: Capicua (selecção, adaptação e declamação de textos de vários autores portugueses) Música e arranjos: Pedro Geraldes Imagem/ desenho em tempo real: João Alexandrino aka JAS Produção SLTM para o Temps d’Images Lisboa Read More
Certain types of deluge, such as floods or tsunamis, replicating extensive Biblical places, sometimes, and similarly, affect the pacified order on the terrestrial surface and, exhausted of its pillage, abandon the loot in a particularly dramatic way, leaving an improvised Pangea of debris in the place of a prior order. We can imagine that an evil from Atlantis invades the land from time to time. That aftermath is the disturbed order, a creation of the natural, an unrestrained impulse of Poseidon receiving his powers from Gaia, retreating himself from the occasional rape with the terrestrial mouthpiece, trespassing the prior order and bequeathing its elements as remains. A new order imposed itself after all: the juxtaposed order of the invader element, which has left groaning its assaulted body, as after an imposed copulation. A first possible impression for a visitant of JAS’ work, similarly, is that of a dilution on the canvas, a type of bleached deluge that, in an overlapped way, removed a former pictorial existence, placing a type of aftermath in its place. This way, among fishes and debris, we’re confronted with an inscription of an unused and diluvial order in a poriferous order of the emptiness. The angiology […] Read More
“Underwater surge na sequência dos registos sobre “Viajantes enfeitiçados”. São registos de caminhos que se consomem deixando lugares mais vazios impostos por mim numa espécie de dilúvios. Somos detritos, impressões… somos raízes á espera de ordens insólitas, quase como escravos, submersos na garganta do tempo. Neste conjunto de obras pretendo manter o que para mim se pode tornar olvidável. Read More