Teatro Nacional de São Carlos, Sala Principal
11 (20h), 14 (20h) e 16 (20h) de novembro de 2022
Blimunda
Azio Corghi
Libreto: Azio Corghi, José Saramago
Segundo o romance Memorial do Convento, José Saramago
Direção Musical: José Eduardo Gomes
Encenação: Nuno Carinhas
Cenografia: Nuno Carinhas e Ana Vaz
Colaboração à dramaturgia e encenação: João Henriques
Figurinos: Nuno Carinhas a partir dos desenhos originais de Mariana Sá Nogueira
Desenho de luz: Rui Monteiro
Desenho em tempo real: João Alexandrino aka JAS
Coreografia: Marta Jardim
Blimunda: Dora Rodrigues
Baltasar Mateus: Julian Hubbard
Bartolomeu de Gusmão: Luís Rodrigues
Sebastiana Maria de Jesus: Maria Luísa de Freitas
Domenico Scarlatti: Luís Madureira
D. João V: Marcello Urgeghe
D. Maria Ana: Sara Carinhas
Frei António de São José: Simão do Vale Africano
Octeto vocal, grupo de madrigalistas:
Mariana Castello-Branco, Mariana Sousa, Marta Magalhães, Carolina Figueiredo, Sérgio Martins, Leonel Pinheiro, Ricardo Panela, Miguel Maduro-Dias
Coro do Teatro Nacional de São Carlos
(Maestro titular Giampaolo Vessella)
Orquestra Sinfónica Portuguesa
(Maestro titular Antonio Pirolli)
Nova Produção
Inserida nas comemorações do centenário de José Saramago
A ópera Blimunda, com libreto baseado no Memorial do Convento, estreou em São Carlos a 15 de maio de 1991, um ano depois da primeira apresentação mundial numa produção do La Scala de Milão. Será talvez a mais ambiciosa das muitas obras musicais (entre as quais várias óperas e cantatas) nascidas da parceria Saramago/Corghi. As mais importantes têm sido trazidas regularmente ao nosso teatro — ll Dissoluto Assolto teve mesmo aqui a estreia mundial.
Poderosa reflexão sobre a condição humana, Blimunda está longe de se esgotar em peripécias relativas à construção do Convento de Mafra. Estruturada em planos vários, nela pululam personagens imaginárias e históricas. Domenico Scarlatti assume uma mágica importância.
A ópera chegou a Lisboa na internacionalíssima coprodução (La Scala, São Carlos, Regio de Turim) da estreia mundial de 1990. Teremos agora uma nova produção, inserida nas comemorações do centenário de José Saramago. A presença nacional será mais nítida. A conceção e encenação do espetáculo são de Nuno Carinhas, que será o aglutinador da enorme massa de artistas (músicos e atores) necessária para fazer reviver em palco esta história maravilhosa.